Assim como devemos fazer a reciclagem com os lixos domésticos (garrafas, latas, plásticos etc.), com os lixos eletrônicos acontece o mesmo, ou seja, devemos: Reduzir, com consumo consciente, Reutilizar os equipamentos para estender sua vida útil e Descartar de maneira responsável, isto é, mesmo que você não tenha o interesse ou a disposição de estender a vida útil de seu computador, pode imaginar que simplesmente jogá-lo no lixo é um desperdício de conhecimento aplicado. O Brasil é um país de desigualdades, e apesar de inúmeras iniciativas positivas nos últimos anos, ainda é grande a quantidade de pessoas e organizações que não tem recursos para adquirir tecnologia da informação. Existem dezenas, talvez centenas, de organizações em todo o Brasil que aceitam doações de equipamentos eletrônicos para reutilizá-los em diferentes projetos sociais, ou mesmo como fonte de recursos - uma vez triado, o lixo eletrônico pode ser revendido para empresas de reciclagem. Ou seja, muitas vezes o lixo eletrônico não é lixo. Direcioná-lo para quem precisa ajuda a estender sua vida útil, e pode ter algum efeito na redução da demanda por produção mundial. Ajude a espalhar essa idéia. Mas aí vem a grande pergunta: afinal, como eu faço isso? Como encontro entidades que recebam essas doações? Não existe uma resposta pronta. Até hoje, ninguém conseguiu desenvolver uma maneira de responder de maneira estruturada a essa questão, que cresce a cada dia.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
O que podemos fazer com o lixo eletronico
Lixo Eletronico
É o nome dado aos resíduos resultantes da rápida obsolescência de equipamentos eletrônicos (o que inclui televisores, telemóveis, computadores, geladeiras e outros dispositivos). Tais resíduos, descartados em lixões, constituem-se num sério risco para o meio ambiente, pois possuem em sua composição metais pesados altamente tóxicos, tais como mercúrio, cádmio, berílio e chumbo Em contato com o solo, estes produtos contaminam o lençol freático; se queimados, poluem o ar. O lixo eletrônico constitui o problema de coleta de resíduos de maior crescimento no mundo. Desde os rincões industriais da China continental às regiões da Índia e do Paquistão em rápido processo de industrialização, uma ampla gama de aparelhos está sendo recebida e reciclada em condições que colocam em perigo a saúde dos trabalhadores, suas comunidades e o meio ambiente. A maior parte dos componentes destes aparelhos é recuperada por pobres catadores e vendida para sua reutilização. Mas durante o processo, eles e o meio ambiente ao seu redor estão expostos aos perigos provenientes do contato com metais pesados como mercúrio, chumbo, berílio, cádmio e bromato que deixam resíduos letais no corpo, solo e cursos de água. Um dos principais problemas do descarte do lixo eletrônico vem de países ricos. Ativistas estimam que 75% do o lixo enviado a países pobres pelas nações desenvolvidas - sob o título de 'mercadorias recondicionadas'- são inaproveitáveis e perigosos. Países africanos são os principais destinos dessa mercadoria.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Afinal o que é Tecnologia?
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Internet e Educação
Tv e Educação
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Rádio e Educação
Apesar de relativamente antigo, comparado com os mais novos meios de comunicação, como a televisão, a Internet, o celular, dentre outros, ainda não tem sido devidamente difundido na rede de educação básica. No entanto, representa um instrumento rico em possibilidades pedagógicas e de grande abrangência, atingindo todas as camadas da população. Aprender a utilizar o rádio como elemento integrado ao cotidiano escolar e a outras mídias foi o propósito do nosso Seminário de Rádio e Educação.Entendemos que, com a exploração do rádio no processo educativo, o educando e o educador, juntos, terão a oportunidade de planejar e realizar uma significativa atividade social, ao disseminar cultura, construir conhecimento, ampliar horizontes, se comunicar, se expressar, enfim, de ter voz e de dar voz à comunidade onde a escola encontra-se inserida e é por ela reconhecida.
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Mídias Impressas

Ao assistir o seminário de mídias impressas, compreendir e aprendi que mídia não é só televisão internet, a mídia também é livros, jornais, revistas e etc., que são chamados de mídias impressas. Também conhecido como mídia offline, a mídia impressa é um meio de comunicação, o qual se refere aos materiais de caráter publicitário ou jornalístico que são impressos em gráficas, birôs de impressão, ou em locais específicos. O meio impresso pode ser veiculado em veículos de comunicação, como jornais; revistas; tablóides; informativos; anuários; etc., ou em peças avulsas, como folhetos; malas-diretas; folders; flyers; panfletos; cartazes; encartes; etc. Estes materiais ainda podem ser feitos em diversos papéis, plásticos, adevisos, variando-se em tamanho, cor, acabamento, e efeito.
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Rádio e Educação
Tema: Discutir a Violência na Comunidade.
Proposta: Programa de noticia com entrevista
Entrevistados: Carlos Henrique e outro usuário do tabuleiro
Duração:20min.
Título: a definir
Entrevistador: Pedro Roberto
Perguntas: O que é violência para vocês?
Qual tipo de violência mais freqüentes que vocês presenciam no cotidiano?
Como usuários de Internet vocês já sofreram algum tipo de violência na rede?
Vocês já sofreram algum tipo de violência dentro da Faced?
Nome do programa - SE LIGA AÊ
Roteiro - 1 - saudações
2 - momento de discussão / momento de reflexão
3 - Tema - discutindo a violência
No momento um dos assuntos mais discutidos nos meios de comunicação é a violência.
( intervenção do locutor) Violência é todo ou qualquer tipo de agressão cometida contra o sujeito, seja ela física, verbal, moral ou intelectual.
Diante do conceito aqui definido, porque não existe um conceito concreto sobre violência, a depender de quem a tenha sofrido e dentro desse contexto, qualquer pessoa pode conceituá-la.
E dentro do nosso "Momento de reflexão" temos aqui hoje dois convidados para conversar conosco e falar de violência nas suas realidades.
Primeiramente teremos o Carlos Henrique, autodidata, ... anos, Carlos é uma vítima potencial da violência, a sua realidade não é ímpar, muitas pessoas na nossa cidade vive dentro desse contexto, ele é um morador de rua, um local insalubre, propício para que tal fato aconteça corriqueiramente.
Mas ele tem um diferencial, é frequentador assíduo do nosso tabuleiro digital, local de acesso à rede de Internet, um espaço que também pode ocorrer violência, a chamada violência virtual.
Agora, converso com ............................, estudante de escola pública e morador da comunidade circunvizinha da Universidade, ......................... tem......anos e reside no bairro de.......................
Gostaríamos de ouvir de .............................a sua visão a respeito do assunto.
Fechando o nosso "Momento de reflexão" dentro do nosso programa, gostaríamos de agradecer a participação dos nossos convidados, e esperamos que a discussão de hoje possa ter de alguma forma ajudado e esclarecido aos nossos ouvintes a respeito do assunto. Pois ele é recorente, diária, está presente, como já falamos, na nossa casa, nas ruas, na escola, na rede de Internet e onde quer que haja pessoas.
Esperamos com esse programa mostrar que ao rádio é também uma ferramenta educativa.
sábado, 1 de novembro de 2008
Vídeo Metodologia ou Tecnologia?
É preciso que os educadores em seus ambientes de aprendizagem organizem suas aulas com objetivos claros para utilização da Tecnologia. Não adianta ter computador na escola, conectado à Internet se os alunos ou o professor acessarem para clicar e apertar botões. É preciso ter metodologia, senão a aula continuará sendo a mesma do livro didático que muda a página a cada clique quando você expõe uma apresentação multimídia. É preciso desenvolver no ambiente escolar uma "cultura de uso das tecnologias". É preciso haver planejamento e organização do uso desses recursos, é preciso que haja rompimento de barreiras, como o medo, o descompromisso, a desatualização, a resistência ao novo e o individualismo.
Com a Informática na escola, tanto alunos como professores podem ser autores de suas produções se souberem transformar a informação recebida em conhecimento.
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
I Congresso de Tecnologias na Educação Artigo: RECURSOS DIGITAIS DE APRENDIZAGEM de Teresa Cristina Jordão
I congresso de Tecnologias na Educação Artigo: A ROBÓTICA PEDAGÓGICA NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO INFANTIL de Akynara Aglaé R. S. da Silva, Profª. Drª. Mª
E, com objetivos bem definidos, onde levem o aluno ao desenvolvimento de seu raciocínio lógico, de sua criatividade, da autonomia no aprendizado e da compreensão de conceitos de Física, a Robótica Educacional vem, de forma lúdica, extremamente atraente e desafiadora preencher um espaço existente entre as atividades desenvolvidas em sala de aula e o dia-a-dia de cada um.
Participação no I Congresso de Tecnologias na Educação
Durante o congresso realizamos reflexões de artigos e palestras que discuti, de modo geral, sobre educação e tecnologia, destacarei aqui no blog meus comentários, feitos nas deliberações sobre alguns textos discutidos no congresso. Começarei pelo Texto: Blogs na Educação: Blogando algumas p
Possibilidades Pedagógicas de
I Congresso de Tecnologias na Educação
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Inclusão Digital
Em termos concretos, incluir digitalmente não é apenas “alfabetizar” a pessoa em informática, mas também melhorar os quadros sociais a partir do manuseio dos computadores. Como fazer isso? Não apenas ensinando o bê–á–bá do informatiquês, mas mostrando como ela pode ganhar dinheiro, buscar novos conhecimento e melhorar de vida com ajuda daquele monstrengo de bits e bytes que de vez em quando trava. Somente colocar um computador na mão das pessoas ou vendê–lo a um preço menor não é, definitivamente, inclusão digital. É preciso ensiná–las a utilizá–lo em benefício próprio e coletivo.
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
O que é Software Livre
- A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito (liberdade nº 0)
- A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas necessidades (liberdade nº 1). Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade.
- A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo (liberdade nº 2).
- A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie (liberdade nº 3). Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade.
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Internet http://br.youtube.com/watch?v=Qj9KmMKL5oM
Penso que o perigo não é da internet, mas sim dos educadores que não estão desenvolvendo o senso-critico nas crianças e nos adolescentes, e não devemos nos esquecer que a internet é o reflexo da sociedade.
sábado, 6 de setembro de 2008
Sociedade da informação: democratizar o quê?
Assim sendo, observamos que a preocupação dos governantes brasileiros é investi apenas em cursos básicos, de graça ou mais barato, equipar as escolas com computadores, isto é, fazer com que a população carente tenha acesso de algum jeito aos recursos tecnológicos, como vem acontecendo atualmente. Entretanto o essencial não é investido, que é a utiliazação benefica das ferramentas tecnológicas, ou seja, como forma de chega mais rápido ao conhecimento, ou utilizá-las como outro meio de ter acesso ao conhecimento, já que o conhecimento torna o cidadão pró-ativo. Percebemos assim, que no Brasil o que precisa ser democratizado é o conhecimento e não uma simples navegação na Internet, pois repartir o conhecimento é democratizar o poder, e isso encontra resistências poderosas.
Multiculturalismo e Globalização
O termo globalização é identificado como processos que têm por conseqüência a subjugação e a ligação transversal dos estados nacionais e sua soberania através de atores transnacionais, suas oportunidades de mercado, orientações, identidades e redes. Esse processo, da forma como ele atualmente vem acontecendo, não deveria sequer ser chamado de globalização, já que atinge o globo de forma diferenciada e exclui a sua maior parte – se observamos a circulação mundial de capital, podemos constatar que a maioria da população mundial (na Ásia, na África e na América Latina) permanece excluída.
Essa forma de globalização significa a predominância da economia de mercado e do livre mercado, uma situação em que o máximo possível é mercantilizado e privatizado, com o agravante do desmonte social. Concretamente, isso leva ao domínio mundial do sistema financeiro, à redução do espaço de ação para os governos – os países são obrigados a aderir ao neoliberalismo – ao aprofundamento da divisão internacional do trabalho e da concorrência e, não por último, à crise de endividamento dos estados nacionais. Condições para que essa globalização pudesse se desenvolver foram a interconexão mundial dos meios de comunicação e a equiparação da oferta de mercadorias, das moedas nacionais e das línguas, o que se deu de forma progressiva nas últimas décadas. A concentração do capital e o crescente abismo entre ricos e pobres (48 empresários possuem a mesma renda de 600 milhões de outras pessoas em conjunto) e o crescimento do desemprego (1,2 bilhões de pessoas no mundo) e da pobreza (800 milhões de pessoas passam fome) são os principais problemas sociais da globalização neoliberal e que vêm ganhando cada vez mais significado.
É evidente que essa situação tem efeitos sobre a cultura da humanidade, especialmente nos países pobres, onde os contrastes sociais são ainda mais perceptíveis. Em primeiro lugar, podemos falar de uma espécie de conformidade e adaptação. Em função da exigência de competitividade, cada um se vê como adversário dos outros e pretende lutar pela manutenção de seu lugar de trabalho. Os excluídos são taxados de incompetentes e os pobres tendem a ser responsabilizados pela sua própria pobreza. Paralelamente a isso, surge nos países industrializados uma nova forma de extremismo de direita, de forma que a xenofobia e a violência aparecem entrelaçadas com a luta por espaços de trabalho. É claro que a violência surge também como reação dos excluídos, e a lógica do sistema, baseada na competição, desenvolve uma crescente “cultura da violência” na sociedade. Também não podemos esquecer que o próprio crime organizado oferece oportunidades de trabalho e segurança aos excluídos.
Embora tenham sido desenvolvidos e disponibilizados mais meios de comunicação, presenciamos um crescente isolamento dos indivíduos, de forma que as alternativas de socialização têm sido paradoxalmente, reduzidas. A exclusão de muitos grupos na sociedade e a separação entre camadas sociais têm contribuído para que a tão propalada integração entre diferentes povos não se efetive; pelo contrário, isso tem levado a um processo de atomização da sociedade. O valor está no fragmento, de modo que o engajamento político da maioria ocorre de forma isolada como, por exemplo, o feminismo, o movimento ambientalista, movimentos contra a discriminação ética e sexual, etc. Tudo isso sem que se perceba um fio condutor que possa unificar as lutas isoladas num projeto coletivo de sociedade. Nessa perspectiva fala-se de um “fim das utopias”, que se combina com uma nova forma de relativismo: “a verdade em si não existe; a maioria a define”.
No que se refere à educação, cresce a sobrevalorização do pragmatismo, da eficiência meramente técnica e do conformismo. O mais importante é a formação profissional, concebida como único meio de acesso ao mercado de trabalho. A idéia é a de que, com uma melhor qualificação técnica, se tenha maiores possibilidades de conseguir um emprego num mercado de trabalho em declínio. Em conseqüência a isso, a reflexão sobre os problemas da sociedade assume cada vez menos importância; e valores como engajamento, mobilização social, solidariedade e comunidade perdem seus significados. Importante é o luxo, o lucro, o egocentrismo, a “liberdade do indivíduo” e um lugar no “bem-estar dos poucos”.
O estresse e ansiedade fazem parte da rotina de jovens e adultos. A produção de conhecimento se multiplicou, mas as novas gerações não estão sendo formadas para pensar, e sim para repetir informações.
Por outro lado, há reações que se desenvolvem internacionalmente contra essa tendência. A ampliação das possibilidades de comunicação tem contribuído para que protestos isolados pudessem se encontrar e constituir redes. O lema: “pensar globalmente e agir localmente” pôde ser superado, de forma que uma ação global se tornou possível, o que alterou a visão de mundo e os limites de tempo e espaço. Para além das diferenças étnicas, religiosas e lingüísticas dos povos, podemos falar de uma nova divisão do mundo: de um lado, uma minoria que é beneficiada pela globalização neoliberal e, de outro, a maioria que é prejudicada com a ampliação do livre mercado. Esse conflito está no centro do debate atual da humanidade, cujos efeitos caracterizam o espírito do nosso tempo e influenciarão a cultura da humanidade futura. Se a imagem das futuras gerações será fragmentada ou mais homogeneizada ainda não se sabe, mas a possibilidade de uma crescente desumanização é muito grande.