terça-feira, 23 de setembro de 2008

Inclusão Digital

A inclusão digital significa, antes de tudo, melhorar as condições de vida de uma determinada região ou comunidade com ajuda da tecnologia. A expressão nasceu do termo “digital divide”, que em inglês significa algo como “divisória digital”. Hoje, a depender do contexto, é comum ler expressões similares como democratização da informação, universalização da tecnologia e outras variantes parecidas e politicamente corretas.
Em termos concretos, incluir digitalmente não é apenas “alfabetizar” a pessoa em informática, mas também melhorar os quadros sociais a partir do manuseio dos computadores. Como fazer isso? Não apenas ensinando o bê–á–bá do informatiquês, mas mostrando como ela pode ganhar dinheiro, buscar novos conhecimento e melhorar de vida com ajuda daquele monstrengo de bits e bytes que de vez em quando trava. Somente colocar um computador na mão das pessoas ou vendê–lo a um preço menor não é, definitivamente, inclusão digital. É preciso ensiná–las a utilizá–lo em benefício próprio e coletivo.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

O que é Software Livre

Para entender o conceito de software livre, que foi um termo criado pela Free Software Foudation, devemos primeiramente pensar na expressão : "liberdade de expressão", pois a definição de software se refere à liberdade que o usuário tem de executar, distribuir, modificar e repassar as alterações sem para isso tenha que pedir permissão ao autor do programa. A forma usual de um software ser distribuído livremente é sendo acompanhado por uma licença de software livre (como a GPL ou BSD), e com a disponibilização do seu código-fonte. Para ser livre ser software livre os usuários devem usufruir de 4 liberdades como foi definidas pela Free Software Foudation:
  • A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito (liberdade nº 0)
  • A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas necessidades (liberdade nº 1). Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade.
  • A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo (liberdade nº 2).
  • A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie (liberdade nº 3). Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Internet http://br.youtube.com/watch?v=Qj9KmMKL5oM

A internet é uma ferramenta essencial na sociedade contemporânea, pois ela permitir que a informação chegue mais rápida e na mesma hora, além de ampliar os horizontes do internautas e reorganizar hábitos na socialização. Hoje em dia fala-se muito que a internet é um perigo, que só tem bobagens, violência, etc. Porém, o que não compreendemos que o perigo não é causado pela internet, e sim os nossos procedimentos de utilização da internet. Quando colocamos que a internet é um perigo para crianças e adolescentes, esquecemos de lembra da importância ou função que os educadores, sejam eles pais ou professores, tem na vida social dessas crianças e adolescentes.
Penso que o perigo não é da internet, mas sim dos educadores que não estão desenvolvendo o senso-critico nas crianças e nos adolescentes, e não devemos nos esquecer que a internet é o reflexo da sociedade.

sábado, 6 de setembro de 2008

Sociedade da informação: democratizar o quê?

Nos dias atuais, grande parte da população brasileira tem acesso ao computador e consequentemente aos seus programas, principalmente a Internet. Com o surgimento das Lan House os jovens das classes populares passou a ter acesso a Internet com facilidade. O problema agora não é só com a questão da inclusão digital, pois como os dados mostram que a maioria dos jovens que são oriundos das classes populares, sabem utilizam ou manusear os programas de um computador. O mau uso desses recursos tecnológicos é um dos grandes problemas atuais, pois não basta apenas saber navegar, digitar trabalho, fazer slide, fazer planilhas, cálculos, etc., as pessoas precisam utilizá-los, também e principalmente, como forma de obter novos conhecimentos, conhecer novas culturas, ou seja, ampliar seus horizontes de mundo, para assim agir criticamente diante dos fatos sociais.
Assim sendo, observamos que a preocupação dos governantes brasileiros é investi apenas em cursos básicos, de graça ou mais barato, equipar as escolas com computadores, isto é, fazer com que a população carente tenha acesso de algum jeito aos recursos tecnológicos, como vem acontecendo atualmente. Entretanto o essencial não é investido, que é a utiliazação benefica das ferramentas tecnológicas, ou seja, como forma de chega mais rápido ao conhecimento, ou utilizá-las como outro meio de ter acesso ao conhecimento, já que o conhecimento torna o cidadão pró-ativo. Percebemos assim, que no Brasil o que precisa ser democratizado é o conhecimento e não uma simples navegação na Internet, pois repartir o conhecimento é democratizar o poder, e isso encontra resistências poderosas.

Multiculturalismo e Globalização

“Nós vivemos na era da globalização, tudo converge, os limites vão desaparecendo”. Quem não ouviu, no mínimo, uma destas expressões nos últimos anos? A globalização é um chavão de nosso tempo, uma discussão que está na moda, onde opiniões fatalistas conflitam com afirmações críticas, e o temor de uma homogeneização está no centro do debate. Suposições de uma sociedade mundial, de uma paz mundial ou, simplesmente, de uma economia mundial, surgem seguidamente, cujas conseqüências levariam a processos de unificação e adaptação, aos mesmos modelos de consumo e a uma massificação cultural. Mas há que se perguntar: trata-se apenas de conceitos em disputa ou há algo que aponte, de fato, nesta direção? Quais são, afinal, os efeitos culturais da globalização?
O termo globalização é identificado como processos que têm por
conseqüência a subjugação e a ligação transversal dos estados nacionais e sua soberania através de atores transnacionais, suas oportunidades de mercado, orientações, identidades e redes. Esse processo, da forma como ele atualmente vem acontecendo, não deveria sequer ser chamado de globalização, já que atinge o globo de forma diferenciada e exclui a sua maior parte – se observamos a circulação mundial de capital, podemos constatar que a maioria da população mundial (na Ásia, na África e na América Latina) permanece excluída.
Essa forma de globalização significa a predominância da economia de mercado e do livre mercado, uma situação em que o máximo possível é mercantilizado e privatizado, com o agravante do desmonte social. Concretamente, isso leva ao domínio mundial do sistema financeiro, à redução do espaço de
ação para os governos – os países são obrigados a aderir ao neoliberalismo – ao aprofundamento da divisão internacional do trabalho e da concorrência e, não por último, à crise de endividamento dos estados nacionais. Condições para que essa globalização pudesse se desenvolver foram a interconexão mundial dos meios de comunicação e a equiparação da oferta de mercadorias, das moedas nacionais e das línguas, o que se deu de forma progressiva nas últimas décadas. A concentração do capital e o crescente abismo entre ricos e pobres (48 empresários possuem a mesma renda de 600 milhões de outras pessoas em conjunto) e o crescimento do desemprego (1,2 bilhões de pessoas no mundo) e da pobreza (800 milhões de pessoas passam fome) são os principais problemas sociais da globalização neoliberal e que vêm ganhando cada vez mais significado.
É evidente que essa situação tem efeitos sobre a cultura da humanidade, especialmente nos países pobres, onde os contrastes sociais são ainda mais perceptíveis. Em primeiro lugar, podemos falar de uma espécie de conformidade e adaptação. Em função da exigência de competitividade, cada um se vê como adversário dos outros e pretende lutar pela manutenção de seu lugar de trabalho. Os excluídos são taxados de incompetentes e os pobres tendem a ser responsabilizados pela sua própria pobreza. Paralelamente a isso, surge nos países industrializados uma nova forma de extremismo de direita, de forma que a xenofobia e a violência aparecem entrelaçadas com a luta por espaços de trabalho. É claro que a violência surge também como
reação dos excluídos, e a lógica do sistema, baseada na competição, desenvolve uma crescente “cultura da violência” na sociedade. Também não podemos esquecer que o próprio crime organizado oferece oportunidades de trabalho e segurança aos excluídos.
Embora tenham sido desenvolvidos e disponibilizados mais meios de comunicação, presenciamos um crescente isolamento dos indivíduos, de forma que as alternativas de socialização têm sido paradoxalmente, reduzidas. A exclusão de muitos grupos na sociedade e a separação entre camadas sociais têm contribuído para que a tão propalada integração entre diferentes povos não se
efetive; pelo contrário, isso tem levado a um processo de atomização da sociedade. O valor está no fragmento, de modo que o engajamento político da maioria ocorre de forma isolada como, por exemplo, o feminismo, o movimento ambientalista, movimentos contra a discriminação ética e sexual, etc. Tudo isso sem que se perceba um fio condutor que possa unificar as lutas isoladas num projeto coletivo de sociedade. Nessa perspectiva fala-se de um “fim das utopias”, que se combina com uma nova forma de relativismo: “a verdade em si não existe; a maioria a define”.
No que se refere à educação, cresce a sobrevalorização do pragmatismo, da eficiência meramente técnica e do conformismo. O mais importante é a formação profissional, concebida como único meio de acesso ao mercado de trabalho. A
idéia é a de que, com uma melhor qualificação técnica, se tenha maiores possibilidades de conseguir um emprego num mercado de trabalho em declínio. Em conseqüência a isso, a reflexão sobre os problemas da sociedade assume cada vez menos importância; e valores como engajamento, mobilização social, solidariedade e comunidade perdem seus significados. Importante é o luxo, o lucro, o egocentrismo, a “liberdade do indivíduo” e um lugar no “bem-estar dos poucos”.
O
estresse e ansiedade fazem parte da rotina de jovens e adultos. A produção de conhecimento se multiplicou, mas as novas gerações não estão sendo formadas para pensar, e sim para repetir informações.
Por outro lado, há
reações que se desenvolvem internacionalmente contra essa tendência. A ampliação das possibilidades de comunicação tem contribuído para que protestos isolados pudessem se encontrar e constituir redes. O lema: “pensar globalmente e agir localmente” pôde ser superado, de forma que uma ação global se tornou possível, o que alterou a visão de mundo e os limites de tempo e espaço. Para além das diferenças étnicas, religiosas e lingüísticas dos povos, podemos falar de uma nova divisão do mundo: de um lado, uma minoria que é beneficiada pela globalização neoliberal e, de outro, a maioria que é prejudicada com a ampliação do livre mercado. Esse conflito está no centro do debate atual da humanidade, cujos efeitos caracterizam o espírito do nosso tempo e influenciarão a cultura da humanidade futura. Se a imagem das futuras gerações será fragmentada ou mais homogeneizada ainda não se sabe, mas a possibilidade de uma crescente desumanização é muito grande.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

A nova relação com o saber

A qualificação profissional, ou melhor a busca constante por novos conhecimentos , é algo indispensável pelas empresas. As empresas exigem cada vez mais um profissional pró-ativo e que tenha uma boa escolarização, ou seja, de terceiro grau pra frente. Em virtude dessas exigências a procura pelo ensino superior cresceu aceleradamente e conseqüentemente cresceu o número de faculdades particulares, principalmente as faculdades que tem ensino a distância. O ensino a distância é uma boa alternativa para a nossa sociedade capitalista, pois permite que aquelas pessoas que precisam trabalhar, cuidar da família, etc., isto é, não pode está todos os dias presentes na faculdade, qualifiquem-se para manter -se no mercado de trabalho, não ficando obsoletas e fora do mercado de trabalho.